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Stand Up Surf e KiteSurf
STAND UP SURF
Stand up paddle surf (SUP), stand up paddle boarding ou na língua havaiana, Hoe He'e nalu, é um esporte que está se tornando cada dia mais popular em todo mundo, sendo ele de origem havaiana. O esporte é uma forma antiga de surfe, e ressurgiu como uma maneira de os instrutores de surf administrarem os seus grandes grupos de alunos, pelo fato de estar em pé na prancha lhes dar uma maior visibilidade.
História
A popularidade do esporte moderno de Stand up paddle surf (SUP) tem sua origem nas ilhas havaianas. No início de 1960, os Beach Boys de Waikiki estariam em pé em seus longas pranchas, remando com suas pás para tirar fotos dos turistas aprendendo a surfar. Este é o lugar onde o termo "Beach Boy Surf", um outro nome para Stand Up Paddle Surfing, originou-se.[1]
KITESURF
Kitesurf, kiteboarding ou mesmo flysurf é um desporto aquático que utiliza uma pipa (também conhecida como papagaio) e uma prancha com uma estrutura de suporte para os pés. A pessoa, com a pipa presa à cintura, coloca-se em cima da prancha e, sobre a água, é impulsionada pelo vento que atinge pipa. Ao controlá-lo, através de uma barra, consegue-se escolher o trajeto e realizar saltos incríveis. Este esporte, relativamente recente, encontra-se de momento com grande popularidade e uma prática crescente no Brasil, em Portugal e no mundo. O equipamento que é usado para prender o surfista em sua cintura é chamado de "trapézio", é como um cinturão que também é preso no "chicken loop", o qual faz parte da barra que também é ligada ao kite por meio de suas linhas.
O kitesurf foi inventado em 1985 por dois irmãos franceses: Bruno e Dominique Legaignoux mas apenas atingiu alguma popularidade em meados da década de 1990.
O nome resulta da junção de duas palavras inglesas: "Kite", que significa pipa (papagaio em Portugal) e "Surf", do verbo inglês "to surf", que significa "navegar".
Tipos de equipamento
Kites Insufláveis
São os mais utilizados. Possuem apenas uma superfície de tecido, talas infláveis (insufláveis) que lhes mantém o perfil aerodinâmico estável, e um inflável principal que mantém o formato em arco, tornando-os insubmersíveis e fáceis de redecolar. Têm boa capacidade de orça. São bastante estáveis e possuem muita potência para saltar e manter o tempo de voo(hangtime). Permitem que sejam usados em amplas faixas de vento (windrange). Existem modelos de 4 e 5 linhas. Podem ficar longos períodos na água continuando aptos a redecolar. As talas infláveis são frágeis, podendo furar ou estourar se não usados adequadamente.
Os kites infláveis são hoje sub-classificados em:
Kites "C" - possuem a forma clássica de um "C" e estão no mercado desde 2001. Embora tenham uma faixa de aceleração e desaceleração menor que a dos novos shapes desenvolvidos a partir de 2005, ainda são os preferidos dos atletas na competições.
Kites "flat" ou "bow" - possuem uma forma mais parecida com uma unha, ou seja, mais achatada. Basculam mais que os clássicos "C" e com isso são capazes de ampliar/diminuir sua área vélica em proporções maiores, aumentando ou reduzindo a potência mais facilmente. Foram introduzidos no mercado em 2005 e desde então têm conquistado um grande número de adeptos, principalmente no nível básico e intermediário de habilidades.
Já existem no mercado kites com forma híbrida entre o "C" e o "flat", que buscam obter o melhor de ambos. O kite "bow" é mais fácil de redecolar ao cair na água, alguns redecolam sem necessidade de intervenção do atleta.
Kites tipo Foils
Assemelham-se a um parapente. Possuem duas camadas de tecido (superfície superior e inferior) e é dividido por várias células, que se enchem de ar (pelo vento, através de válvulas frontais) e formam seu perfil. Possuem um complexo sistema de cabresto. Têm boa tração. Alguns modelos são montados rapidamente. Geralmente são mais resistentes a impactos, mas também podem estourar, rasgando o tecido. São facilmente redecoláveis. Porém, se ficam alguns minutos na água, enchem de água e dificilmente redecolam. As muitas linhas do cabresto podem se enrolar, principalmente em mãos inexperientes. Dependendo do modelo demoram muito tempo para desinflar e guardar. Se for mal regulado ou ocorrer uma pequena desregulação no cabresto, o kite perde o perfil e o vôo fica horrível.
Kites tipo Arch (híbridos)
São um híbrido entre os infláveis e os foils. Têm duas camadas de tecido, semelhante ao foil e não possuem infláveis. Usam o sistema de perfil de dupla superfície junto com o formato frontal em arco, eliminando a necessidade das mil linhas do cabresto. São estáveis, menos frágeis e não têm cabresto. Entretanto, se enche de água se ficar alguns minutos na água. Não é tão fácil de redecolar como os foils. Têm mais facilidade de redecolar ao contrário (lado de baixo para cima). Não têm a manobrabilidade e velocidade dos infláveis para explosão de saltos e vôo.
Kites tipo Framed
Em conceito, são semelhantes às pipas de brinquedo, pois possuem apenas uma camada de tecido e armação em fibra (geralmente de carbono). São baratas e tracionam bem, mas menos que um foil. Não são redecoláveis, podendo até afundar. As armações podem se quebrar ou gerar graves lesões com o impacto de quedas.